Onde acertamos em política de drogas em 2015

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Onde acertamos em política de drogas em 2015

10 January 2016
Kasia Malinowska-Sempruch

Os tremendos custos do atual regime de controle de drogas são óbvios agora. As últimas décadas viram centenas de milhares de atrocidades cometidas em nome das políticas proibicionistas: pessoas sendo sequestradas e desaparecidas, marginalizadas, relocadas à força, e mortas. Mais milhões foram infectados com doenças transmitidas pelo sangue, como HIV e HCV, por falta de acesso a agulhas limpas ou tratamentos de substituição, ou sofrem desnecessariamente porque burocracias retêm medicações analgésicas opióides eficazes e baratas. Claramente, as políticas existentes de controle de drogas estão falhando.

No entanto, há razões para se ter esperança. Ao longo dos últimos anos, os Países Baixos, Suíça, Portugal, Catalunha, Bolívia e a República Tcheca têm respondido às necessidades locais com soluções inovadoras de reforma de política de drogas, e providenciado uma muito necessária liderança global. Em 2015, o movimento global de reforma na política de drogas fez grandes avanços e expandiu o número de vozes reformistas, incluindo países do Sul Global.

Estou esperançosa que o ímpeto continuará enquanto seguimos para a Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas (SEAGNU) sobre o problema de drogas mundial em 2016 e além, até que haja um consenso para uma abordagem global mais sensata.

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Thumbnail CC Flickr Chuck Coker