Onde acertamos em política de drogas em 2015
Os tremendos custos do atual regime de controle de drogas são óbvios agora. As últimas décadas viram centenas de milhares de atrocidades cometidas em nome das políticas proibicionistas: pessoas sendo sequestradas e desaparecidas, marginalizadas, relocadas à força, e mortas. Mais milhões foram infectados com doenças transmitidas pelo sangue, como HIV e HCV, por falta de acesso a agulhas limpas ou tratamentos de substituição, ou sofrem desnecessariamente porque burocracias retêm medicações analgésicas opióides eficazes e baratas. Claramente, as políticas existentes de controle de drogas estão falhando.
No entanto, há razões para se ter esperança. Ao longo dos últimos anos, os Países Baixos, Suíça, Portugal, Catalunha, Bolívia e a República Tcheca têm respondido às necessidades locais com soluções inovadoras de reforma de política de drogas, e providenciado uma muito necessária liderança global. Em 2015, o movimento global de reforma na política de drogas fez grandes avanços e expandiu o número de vozes reformistas, incluindo países do Sul Global.
Estou esperançosa que o ímpeto continuará enquanto seguimos para a Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas (SEAGNU) sobre o problema de drogas mundial em 2016 e além, até que haja um consenso para uma abordagem global mais sensata.
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