A guerra contra as drogas falhou: os médicos devem liderar as chamadas para a reforma da política de drogas

Publications

A guerra contra as drogas falhou: os médicos devem liderar as chamadas para a reforma da política de drogas

29 November 2016
British Medical Journal

Via PBDP newsletter #30

Em editorial lançado na semana passada, a importante publicação científica do Reino Unido defendeu o fim da guerra às drogas e conclamou a comunidade médica para a construção de uma nova política, pautada no cuidado e no respeito à dignidade dos usuários. No texto, o BMJ cita modelos adotados em outros países, como Portugal e Holanda, por exemplo.

Registe-se para recever as Alertas mensais do IDPC e obter informação sobre questões relacionadas com as políticas de drogas.

People have always consumed psychoactive substances, risking harm. A quarter of a billion adults—one in 20 worldwide—took an illegal drug such as cannabis, cocaine, or heroin in 2014. A quarter of UK 15 year olds are estimated to have ever taken an illegal preparation of unknown quality and potency, and most street sex work and much acquisitive crime funds drug taking.

Three United Nations treaties, the oldest from 1961, seek to “advance the health and welfare of mankind” by prohibiting the non-medical use of some drugs. To this end, countries criminalise producers, traffickers, dealers, and users at an annual cost of at least $100bn.

But the effectiveness of prohibition laws, colloquially known as the “war on drugs,” must be judged on outcomes. And too often the war on drugs plays out as a war on the millions of people who use drugs, and disproportionately on people who are poor or from ethnic minorities and on women.